Sinopse
«Durante anos, imaginei o que aconteceria quando contasse tudo isto, quando cravasse a mão no peito para extrair a culpa lá de dentro. E posso concluir que foi como arrancar o meu próprio coração, com a desvantagem de continuar viva.»
Para Leonor, ir de Erasmus significava começar de novo ? aqueles meses em Turim seriam o balão de oxigénio de que tanto precisava para se afastar da mãe controladora, talvez até libertar-se da pessoa reservada e observadora que tinha aprendido a ser em casa. Onde ninguém a conhecesse, poderia ser quem quisesse.
Na cidade italiana, ela descobre partes de si que ignorava existirem, muitas delas novas e entusiasmantes. Mas há um outro lado de si que se revela, uma parte que a envergonha e amedronta ? atitudes em que não se reconhece e cujas consequências vão ficar consigo para sempre.
Dez anos depois, mais uma vez a adiar o reencontro com o passado, Leonor dá por si a revelar a uma estranha tudo o que aconteceu naqueles meses ? e de que forma o fogo, até então tão inofensivo, acabou por lhe deixar marcas eternas.
*
Depois de um romance de estreia que se tornou um sucesso imediato, Rita da Nova está de volta com uma personagem complexa em busca de si própria, que procura conciliar as suas várias versões. Afinal, somos mais nós quando estamos junto das pessoas que nos conhecem ou quando estamos longe de tudo e podemos ser quem quisermos?
Detalhes
- Título Original PO-DORA
- Categoria Ficção
- Sub-categoria Romance Contemporâneo
- ISBN 9789899181175
- Nº de Páginas 240
- Data de Lançamento 4/2024
- Dimensões 233 x 155 x 16 mm
- Formato Capa Mole
- Peso 302g
Citações
- «Recordar o que se passou já não é só regressar àquela noite em Turim para reviver os acontecimentos. De cada vez que nos juntamos para assinalar a data, estamos a acrescentar-lhe a memória de todos os reencontros: as coisas que ainda temos vontade de partilhar uns com os outros, o peso que a vida nos foi pondo nas costas, os sonhos que ficaram pelo caminho.»
- «Durante anos, imaginei o que aconteceria quando contasse tudo isto, quando cravasse a mão no peito para extrair a culpa lá de dentro. E posso concluir que foi como arrancar o meu próprio coração, com a desvantagem de continuar viva.