Um Outro

Um Outro

Crónica de uma metamorfose
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Sinopse

<p align = justify>Neste livro em registo de diário, escrito entre os anos 1991 e 1995, o autor faz um dramático questionamento acerca da identidade negada pelos regimes totalitários, sem nunca se deixar cair na armadilha do simples rememorar do passado. Mais do que relembrar os horrores do Holocausto, ele pretende acima de tudo criar uma linguagem que exprima realmente o <I>Holocausto como cultura</I>, como desenvolvimento previsível da cultura europeia a partir do Iluminismo.

Detalhes

  • Título Original Valaki Más
  • Categoria Ficção
  • Sub-categoria Romance Contemporâneo
  • ISBN 9789722341516
  • Nº de Páginas 104
  • Data de Lançamento 6/2009
  • Dimensões 230 x 150 x 9 mm
  • Formato Capa Mole
  • Peso 245g

Críticas

  • «A produção literária de Kertész é totalmente dedicada ao Holocausto que, para judeus húngaros, começou depois de 19 de Março de 1944, quando os alemães devastaram o país. Mas a sua abordagem não é tanto um documentário ou uma memória, mas sim um esforço enorme para compreender e encontrar uma linguagem para aquilo que o Holocausto diz da condição humana. Para Kertész não é tanto a questão do que aconteceu num determinado momento da História aos judeus enquanto povo, mas o que o fenómeno diz da Europa em particular e da humanidade em geral.»Times Literary Supplement

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Anónimo
Uma reflexão inflectida sobre

Uma reflexão inflectida sobre o "eu mesmo", sempre conjugado numa primeira pessoa que apresenta bem patentes as cicatrizes não saradas de uma outra vida aprisionada num qualquer campo minado pela loucura humana, (re)nascida qual fénix pelo fumo do Holocausto, encarado como uma nova cultura para o velho continente. Um relato sobre a incompreensão, motivada por uma " metamorfose de apocalipse", que fornece todas as condições para encetar uma vida de solidão, na qual a maior fuga possível será a aceitação do suicídio como acto de profunda dignidade.Umas tréguas à vida balizada pela existência e pela consciência, onde "quem não mente já é original"; onde "não é possível entender o mundo, unicamente porque ele não é compreensível"; onde "a vida é aceite unicamente pelo facto de ser inverosímil"; onde apenas nos sentimos lúcidos como se não existíssemos; onde a marca persistente qual tatuagem é simultaneamente doença e doping para continuar... tudo isto porque a vida é vivida por outro que não o próprio mas sim um outro!