O Navegador da Passagem

O Navegador da Passagem

Bartolomeu Dias, A figura desconhecida dos descobrimentos portugueses
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Sinopse

Após a descoberta do Brasil, conforme a armada de Pedro Álvares Cabral se aproxima do Cabo da Boa Esperança, um cometa rasga os céus e acompanha a navegação, como uma bola de fogo a pairar sobre os marinheiros, num prenúncio de desgraça.

Bartolomeu Dias, capitão de uma caravela, não duvida de que a mensagem do cometa lhe é dirigida. Ao confrontar-se com a morte anunciada, o Capitão do Fim mergulha em memórias e recorda os sucessos da sua vida que mais o marcaram, para o bem e para o mal. Sobretudo os da sua extraordinária e trágica viagem, treze anos antes, quando descobriu a passagem do Cabo de África, unindo o Atlântico ao Índico. Uma viagem impossível marcada não só pelos seus feitos enquanto navegador, mas também pela paixão secreta e proibida por uma escrava, que o fez questionar a missão e a lealdade para com o rei que servia.

Deana Barroqueiro traz-nos uma trama apaixonante com a vida de uma figura praticamente apagada das páginas da História de Portugal, do homem a quem Fernando Pessoa, n’A Mensagem, apelidou de Capitão do Fim.

Detalhes

  • Título Original O Navegador da Passagem
  • Categoria Ficção
  • Sub-categoria Romance Histórico
  • ISBN 9789899087705
  • Nº de Páginas 376
  • Data de Lançamento 5/2023
  • Dimensões 233 x 154 x 25 mm
  • Formato Capa Mole
  • Peso 459g

Citações

  • «O mar, puro e brilhante como uma pedra preciosa, mas escondendo abismos de escuridão, sempre o atraíra com a força inexplicável de um feitiço. Uma cigana velha tinha-lhe predito na infância que o seu destino estava fatalmente ligado aos oceanos, onde cometeria grandes façanhas, que fariam o seu nome ser para sempre recordado.»
  • «Uma semana de navegação sob a terrífica presença bastara para que os marinheiros e soldados da sua caravela - e seguramente dos dez restantes navios da armada - não falassem de outra coisa senão de maus presságios, agoiros, perdição e morte, com o coração pesado de angústia e esquecidos já do espantoso achamento das Terras de Santa Cruz (…).»
  • «Não duvida, nem por um instante, de que a misteriosa mensagem do astro lhe é dirigida porque, doze anos antes, fora ele o primeiro homem a dobrar o tenebroso promontório, destruindo o mito do abismo do fim do mundo onde os navios se precipitavam, juntamente com as águas tumultuosas dos mares, no ventre profundo da Terra. Empresa espantosa que muitos haviam tentado sem êxito e lhe granjeara as felicitações dos seus pares e um pálido reconhecimento de dois reis.»