Infante D. Pedro

Infante D. Pedro

O regente visionário que o poder quis calar
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Sinopse

Bastou uma morte para que a desordem e a traição regressassem ao reino de Portugal. Da Ínclita Geração, os ilustres infantes criados por D. João I e D. Filipa de Lencastre, uma linhagem outrora unida, restavam apenas destroços. Com Afonso V, Portugal acaba por transformar-se num local de contenda e de morte. E D. Pedro, príncipe de Avis, o homem que quis mudar o reino, é subitamente traído pelos mais próximos.

Segundo filho de D. João e D. Filipa, o infante D. Pedro cresceu a acreditar na mudança e no progresso, na perseverança e na luta por um mundo melhor. Depois de anos a viajar pela Europa, regressa ao reino do pai cheio de ideias, crente de que pode mudar Portugal. Com a morte de D. Duarte, seu irmão, e a menoridade do sobrinho, D. Afonso V, vê-se inesperadamente à frente do reino - mas o ódio daqueles que vêem os seus poderes afrontados pelas reformas do regente vai ditar o seu fim.

Neste novo romance surpreendente, Isabel Machado traz-nos a história de um homem viajado, erudito, determinado e de ideias claras. Empenhado em mudar Portugal, enfrentou corajosamente os interesses estabelecidos. Foi traído pelos que lhe eram mais próximos e silenciado pelas conveniências políticas da época.

Uma trama apaixonante que relata a vida de uma figura praticamente apagada das páginas da História de Portugal.

Detalhes

  • Título Original Romance histórico
  • Categoria Ficção
  • Sub-categoria Romance Histórico
  • ISBN 9789898975904
  • Nº de Páginas 504
  • Data de Lançamento 6/2021
  • Dimensões 233 x 155 x 32 mm
  • Formato Capa Mole
  • Peso 608g

Citações

  • «Pedro interrompeu a tradução de Cícero e olhou para Duarte, que o acompanhava numa mesa ao lado, também ela coberta por livros de clássicos e traduções, e pensou na citação do filósofo romano. Ocorreu -lhe como era feliz por ter nos irmãos os melhores amigos.»
  • «O rei abeirou-se dele, mandou-o erguer-se e apertou num abraço ruidoso o amigo dos campos de batalha. Os infantes gritavam vivas, esquecidos de tudo. Ajoelharam frente ao herói de Aljubarrota e viam-se lágrimas em três pares de olhos jovens, luzidios de sonhos.»
  • «Mais uma vez, pediram a intervenção da mãe. D. Filipa de Lencastre soube fazer valer os argumentos dos filhos, que eram também os seus, e o rei acolheu -os. Os infantes seriam armados cavaleiros em Ceuta.»
  • «O poder partilhado é uma peçonha. A frase de Gloucester marcara-o. Deu graças pela unidade de Portugal. Que a fatalidade da desavença não regressasse ao reino onde nascera, foi o que pediu a Deus enquanto erguia a taça de vinho.