Entre a Tradição e a Modernidade: A Vida Quotidiana No Estado Novo
Ler Mais
Sinopse
UM MERGULHO NA VIDA DAS PESSOAS COMUNS
Entre 1933 e 1974, Portugal viveu sob um regime autoritário que influenciou profundamente a vida quotidiana da população. Na memória coletiva, perduram as lembranças da censura, da repressão política e do controlo ideológico. Mas como chegámos lá? E como era, de facto, o dia a dia de quem, na cidade ou no campo, viveu o Estado Novo?
A mulher era ensinada a ser casta. O homem, como chefe de família, devia ser respeitado e obedecido. A relação com os filhos era complexa, e predominava, muitas vezes, a violência. A escolaridade fazia-se apenas para aprender a juntar as letras e a assinar o nome. O autor mais censurado foi José Vilhena, com um total de 29 títulos. O consumo de vinho era incentivado pelo próprio regime, ficando famosos slogans como «Beber vinho é dar de comer a um milhão de portugueses».
Era assim a vida em Portugal. Com recurso a uma extensa pesquisa e a testemunhos de quem viveu de facto a ditadura, a historiadora e investigadora Ana Sofia Ferreira apresenta-nos neste livro uma visão abrangente de como foi a vida durante o Estado Novo. No meio da fome, pobreza e repressão, uma mensagem de esperança: felizmente, houve quem continuasse a encontrar formas de luta contra as adversidades, forjasse formas de resistência e ousasse sonhar e lutar por um Portugal diferente.
AS ALEGRIAS FUGAZES E AS TRISTEZAS DURADOURAS DA COMPLEXA VIDA SOB DITADURA.
Detalhes
- Título Original Vida no Estado Novo
- Categoria Não Ficção
- Sub-categoria História
- ISBN 9789899181168
- Nº de Páginas 224
- Data de Lançamento 4/2024
- Dimensões 233 x 155 x 15 mm
- Formato Capa Mole
- Peso 288g
Citações
- «Entre 1933 e 1974, Portugal viveu sob um regime autoritário, que moldou as estruturas políticas, económicas, sociais e culturais, e afetou profundamente a vida quotidiana dos seus habitantes.»
- «Este livro é uma jornada pelos meandros da vida quotidiana no Estado Novo, um mergulho na existência das pessoas comuns que viviam e resistiam sob as sombras de um regime que procurava controlar todos os aspetos da vida diária.»
- «Aqui, nestas páginas, procuramos contar algumas destas experiências, as alegrias fugazes, as tristezas duradouras que compuseram a teia complexa da vida sob ditadura.