Sinopse
Um enredo em que suspense, sobrevivência e culpa medem forças lado a lado com amor, desilusão e consequências absolutamente inesperadas.
Vincent é a bela empregada de bar do Hotel Caiette, um palácio de vidro e cedro na extremidade mais a norte da Ilha de Vancouver. Jonathan Alkaitis, um financeiro de Nova Iorque, é o proprietário do hotel. Quando entrega a Vincent o seu cartão de visita acompanhado de uma gorjeta, começa assim uma vida em conjunto.
Nesse mesmo dia, uma figura encapuçada escrevinha um recado na parede de vidro do hotel: «Porque não engoles pedaços de vidro?» Leon Prevant, executivo de transportes marítimos de uma firma chamada Neptune-Avramidis, vê o recado no bar do hotel e fica profundamente abalado. Treze anos mais tarde, logo após
a implosão de um imenso esquema Ponzi em Nova Iorque, Vincent desaparece misteriosamente do convés de um navio da Neptune-Avramidis. Cruzando as vidas destas personagens, O Hotel de Vidro alterna entre o navio, as torres de Manhattan e a natureza selvagem da região remota da Colúmbia Britânica, pintando um retrato avassalador de ganância e culpa, de fantasia e ilusão, de arte e dos fantasmas do passado.
Detalhes
- Título Original The Glass Hotel
- Categoria Ficção
- Sub-categoria Romance Contemporâneo
- ISBN 9789722367912
- Nº de Páginas 272
- Data de Lançamento 7/2021
- Dimensões n/a
- Formato eBook
- Peso n/a
Citações
- «Arrebata-me. Palavras escrevinhadas numa janela quando eu tinha treze anos. Recuei e deixei o marcador cair-me da mão, e ainda recordo a exuberância desse instante, a sensação no peito como luz cintilando em vidro esmagado...»
- «O hotel era um palácio de vidro e cedro no lusco-fusco, luzes refletidas na água, as sombras da floresta a envolverem-no por todos os lados.»
- «Onde estou? Nem dentro nem fora do oceano, já não sinto o frio, aliás, já não sinto nada, estou ciente da existência de uma fronteira, mas não sei de que lado estou e pelos vistos consigo deslocar -me entre recordações como se passasse de uma divisão à seguinte...
Críticas
- «O romance perfeito.»The Washington Post
- «O tema do que é ou não real - seja o amor, o dinheiro, os lugares ou a memória - está, desde sempre, no centro da ficção de Emily St. John Mandel. Imagens tão líricas quanto hipnóticas transportam-nos para uma espécie de presente alucinatório, em que ficamos suspensos perante todos os pormenores tão definidos e, no entanto, tão voláteis.»Wall Street Journal
- «Uma história fascinante sobre moral distorcida e vidas desreguladas. Uma leitura imersiva.»The Economist
- «Com uma escrita luminosa, Emily St. John Mandel mostra-nos quão facilmente caímos numa teia de consequências inesperadas. Memorável.»Kirkus Reviews
- «Notável. Uma obra-prima.»NPR
- «Nos livros de Emily St. John Mandel, o quotidiano encontra o extraordinário, como naquele momento em que uma pessoa normal para e se pergunta como chegou aqui.»The New Yorker
- «O mundo tem tanto de terrível como de belo, e isso é também o que vislumbramos neste livro.»The Boston Globe