As Identidades Assassinas

As Identidades Assassinas

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Sinopse

Denúncia apaixonada da loucura que incita os homens a matarem-se uns aos outros em nome de uma etnia, língua ou religião, As Identidades Assassinas é uma tentativa de perceber porque é que, na história da humanidade, a afirmação de um sempre significou a negação do outro.

Na sua condição de homem situado entre o Oriente e o Ocidente, que gravita sobre toda a sua obra, seja ela literária - como em A Odisseia de Baldassare ou Escalas do Levante - ou histórica - como em As Cruzadas Vistas pelos Árabes -, quando se pergunta a Amin Maalouf se se sente mais libanês ou mais francês, ele responde: «O que me torna eu mesmo e não outra pessoa é que estou na estrema de dois países, duas ou três línguas, várias tradições culturais. É precisamente isso que define a minha identidade. Seria eu mais autêntico se amputasse uma parte de mim mesmo?»

Detalhes

  • Título Original Les Identités Meurtrières
  • Categoria Não Ficção
  • Sub-categoria História
  • ISBN 9789897545948
  • Nº de Páginas 160
  • Data de Lançamento 3/2023
  • Dimensões 230 x 155 x 13 mm
  • Formato Capa Mole
  • Peso 239g

Citações

  • «O que me torna eu mesmo e não outra pessoa é que estou na estrema de dois países,
  • «A identidade não é compartimentada, não é dividida em metades, terços ou
  • »Cada um de nós deve ser encorajado a assumir a sua própria diversidade, a conceber a sua identidade como a soma das suas diversas pertenças, em vez de a confundir com uma única, erigida como pertença suprema e instrumento de exclusão, por vezes instrumento de guerra.

Críticas

  • «Tendo-se tornado em tempos recentes o tema das identidades (étnicas, nacionais, culturais…) novamente tão equívoco e criminoso (…), esta intervenção do autor de As Cruzadas Vistas pelos Árabes é oportuníssima. Trata-se de um manifesto indignado e por vezes colérico contra a “loucura” presente e (politicamente) oportunista, à qual Maalouf (que nasceu e cresceu no Líbano e vive em França desde os 27 anos) contrapõe a sua própria “identidade”: “O que me torna eu mesmo e não outra pessoa é que estou na estrema de dois países, duas ou três línguas, várias tradições culturais.”»Público