Confissões de uma Miúda Excluída, Mal-amada e (um pouco) Dramática
Ler Mais
Sinopse
A Tetê acaba de se mudar com a família para a casa dos avós em Copacabana, no Rio de Janeiro. O lindo e espaçoso apartamento da Barra da Tijuca no qual morava teve de ser vendido - com a crise, o pai perdeu o emprego e a vida dela ficou virada do avesso. Além de perder a privacidade, pois tem de dividir o espaço com cinco parentes malucos que discutem constantemente, a Tetê perdeu todas as suas referências. A única coisa que a deixa feliz é cozinhar. E, claro, comer as delícias que faz. O lado positivo foi ter-se livrado da antiga escola, onde era vítima de bullying por causa da sua peculiar maneira de ser. E nem falemos da desilusão amorosa... O problema é que ela está apavorada, porque agora tudo será novo e estranho, com a nova escola e sem conhecer ninguém. Morre de medo de ficar excluída, de não fazer amigos ou de sofrer bullying novamente. Apesar de ser uma miúda divertida e bem-humorada, a Tetê não está nada bem. Ou talvez seja só um pouco de drama, porque no primeiro dia de aulas as coisas já parecem ser diferentes... Com o tempo, ela vai descobrir que sair da zona de conforto e enfrentar os seus medos é a única maneira de ser feliz.
Detalhes
- Título Original Confissões de uma garota excluída, mal-amada e (um pouco) dramática
- Categoria 10 a 14 anos
- Sub-categoria Ficção 10-14
- ISBN 9789722367844
- Nº de Páginas 272
- Data de Lançamento 9/2021
- Dimensões 210 x 140 x 17 mm
- Formato Capa Mole
- Peso 381g
Citações
- «Já chorei mais. Acho sempre que sou a pessoa mais triste do mundo. E nem sei se tenho um motivo, vários ou nenhum para pensar isso, sabe?»
- «Todos os dias eu era gozada na escola. Muito gozada. A ponto de desejar voltar atrás no tempo, aos meses em que era só ignorada. Foi péssimo. As pessoas agora conheciam-me e viam-me como a louca encalhada! Pior! Passei a ser alvo de pseudoengraçadinhos que não perdiam a oportunidade de fazer piadas com a minha atitude, com a minha maneira de ser, com o meu nome…»
- «Passei o dia a arrumar o meu material e a sofrer por antecipação. Porque, para uma pessoa tímida, que foi ignorada e muitíssimo gozada com alcunhas hilariantes (só que não) e piadinhas inacreditáveis na escola anterior, mudar de escola pode ser um pesadelo. Para uma pessoa que, além disso, tem a autoestima pelas ruas da amargura, se acha feia e desajeitada, e transpira mais do que a maioria das pessoas, mudanças como esta são mais do que um pesadelo: são uma trágica realidade. Em vez de me alegrar com a possibilidade de fazer novos amigos, só conseguia pensar em como lidar com os meus futuros haters.»
- «A sério, nunca vou tratar ninguém como invisível. Sei o mal que isso faz.»
- «Como as pessoas são diferentes por dentro! Como as aparências enganam! Como pomos uma armadura para não mostrar quem somos por dentro…»
- «O que ele nos mostrou é que não dói e não custa tentar sair da nossa zona de conforto. Se complicar, voltamos para ela. Mudar só um bocadinho por fora pode mexer muitoooo por dentro.