D. Pedro V, o Bem-Amado
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Sinopse
POUCOS REIS PORTUGUESES CONQUISTARAM O CORAÇÃO DO POVO COMO D. PEDRO V.
Num país sempre à beira da convulsão, Pedro, o príncipe herdeiro, filho de D. Maria II, observa com lucidez e revolta a corrupção, a miséria e as elites decadentes. Desde criança, jura a si mesmo trabalhar arduamente para mudar o reino - promessa que cumpre ao subir ao trono, com apenas dezoito anos.
De inteligência e cultura prodigiosas, D. Pedro V entrega-se à sua missão com sacrifício absoluto da vida pessoal. Corajoso e com um fervor visionário, enfrenta os poderosos e os vícios de séculos, aproximando-se do povo, a quem dedica gestos de afecto e de generosidade ainda hoje recordados. Quer a modernidade, a justiça social e uma educação de qualidade para todos.
À medida que luta por um país mais justo, torna-se, porém, um homem cada vez mais triste e solitário. Até que o seu destino se cruza com o da princesa alemã Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen. Culta, fervorosamente católica e de espírito reformador, ela desafia a inércia da sua condição nobre para se entregar aos pobres e às causas sociais.
Pedro e Estefânia vão viver uma história de amor lendária e trágica. Jovens e determinados, acreditam que o seu empenho verá frutos com o passar do tempo. Contudo, o destino, implacável, acabará por trocar os sonhos por um luto inultrapassável.
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Neste romance histórico vibrante e profundamente humano, Isabel Machado reconstrói com rigor e elegância a corte portuguesa de meados do século XIX, e apresenta um retrato comovente de um rei que só conheceu a felicidade durante os catorze meses que viveu ao lado de D. Estefânia.
Detalhes
- Título Original Pedro e Estefânia
- Categoria Ficção
- Sub-categoria Romance Histórico
- ISBN 9789899254473
- Nº de Páginas 576
- Data de Lançamento 10/2025
- Dimensões n/a
- Formato Capa Mole
- Peso 100g
Citações
- «Não obstante o ambiente cerimonioso da corte, os 15 anos de Pedro não lhe impediam uma opinião desassombrada sobre o que quer que fosse, marca de carácter que o distinguira desde a mais tenra infância, criança prodígio que pasmara mestres, familiares e cortesãos, com uma rara voracidade a aprender e um juízo certeiro e inconveniente, que não raras vezes ocultava a sensibilidade da alma, que mostrava a poucos.»
- «O príncipe real vivia entre livros, os seus melhores amigos, como costumava dizer. Trocava a companhia dos jovens fidalgos pela dos seus mestres, que lhe enriqueciam a alma e a sede de conhecimento.»
- «O telégrafo maravilhou-o. Ainda não existia em Portugal, mas teria de haver, e depressa. O fenómeno tecnológico permitia que uma mensagem fosse recebida a milhares de léguas de distância em tempo real, emitindo pequenos papéis, os telegramas, com informação crucial.»
- «A nova realidade soltara as reflexões sobre as complexidades da condição humana da pena de escritores e poetas, e Estefânia tornara-se mulher naquele mundo de fascinantes paradoxos. Atenta ao que a rodeava, integrava ambos os lados de realidades que pareciam incompatíveis.
