Cidades de Papel
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Sinopse
Quentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman são vizinhos e amigos de infância, mas há vários anos que não convivem de perto. Agora que se reencontraram, as velhas cumplicidades são reavivadas, e Margot consegue convencer Quentin a segui-la num engenhoso esquema de vingança. Mas Margot, sempre misteriosa, desaparece inesperadamente, deixando a Quentin uma série de elaboradas pistas que ele terá de descodificar se quiser alguma vez voltar a vê-la. Mas quanto mais perto Quentin está de a encontrar, mais se apercebe de que desconhece quem é verdadeiramente a enigmática Margot. Cidades de Papel é um romance entusiasmante, sobre a liberdade, o amor e o fim da adolescência. A adaptação do livro para o cinema chega a Portugal em julho de 2015!
Detalhes
- Título Original Paper Towns
- Categoria Jovem Adulto
- Sub-categoria Romance Jovem Adulto
- ISBN 9789722352925
- Nº de Páginas 304
- Data de Lançamento 4/2014
- Dimensões 230 x 150 x 18 mm
- Formato Capa Mole
- Peso 374g
Críticas
- «Diálogos genuínos - e genuinamente divertidos - … mistério… e personagens secundários encantadores. Uma combinação de sucesso.»Kirkus Reviews
- «Este livro fez-me refletir mais profundamente sobre a vida e sobre como as pessoas reagem às coisas de forma diferente.»The Guardian
Prémios
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- Edgar Allan Poe Award, 2009
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- Corine Literature Prize, 2010
Uma história juvenil e uma escrita muito simples e divertida que se conjugam para transmitir uma mensagem muito madura e inspiradora. É um livro que aconselho a ler!
Um início de história muito "cliché": um rapaz nerd com POC apaixonado pela rapariga mais vistosa do liceu, numa vida anterior amigos e testemunhas de um evento marcante para qualquer criança, tendo o tempo feito das suas e afastando-os; até que, nas semanas finais do liceu, algo os volta a juntar, num para sempre feito de agoras, sem que os dois estejam sempre presentes
Alguns pormenores, amplamente usados por escritores de YA´s, não faltam neste livro, dos quais destaco a introdução de "uma lista de coisas para fazer antes de um evento que altere a história". Para além deste, e exagerando a obsessão-compulsão do personagem principal, existem ainda falas encadeadas por tópicos.
Ainda assim, esquecendo esses pormenores menos positivos, conseguimos retirar alguns bons momentos deste "pseudo-romance platónico juvenil", nomeadamente a vontade de quebrar rotinas fortemente instituídas na nossa sociedade, onde ao estudar se sucede o trabalhar, ao trabalhar o comprar uma casa e a este último o ter filhos, para que depois um novo ciclo se inicie com a nova geração.
Para além disso, através das diferentes partes do livros, institui-se um contínuo para o conhecimento do outro (ver, ouvir e transformar) e pudemos ir acompanhando diferentes abordagens ao ser humano: ser como fios que ao serem esticados se rompem; ser como erva, cujas raízes se unem no subsolo, tal qual como os seres humanos poderão ser um uno interligado e transmutável; ser como nau, passível de se afundar, devido às fendas que poderão ocorrer pelas tempestades atravessadas, as quais permitem não só a entrada de água, mas também a entrada de luz, descortinando melhor o seu interior.
Porque numa cidade de papel, somos apenas marionetas, esperando pelo esticar do fio, movidas não por memórias nossas mas pela imaginação de outros!
Adorei este livro :) Li-o em menos de um dia.
Uma leitura leve e bastante agradável onde soltei alguns sorrisos com os diálogos.
Quem tiver oportunidade não deixe de ler, pois vale bem a pena.