O Olhar Mais Azul

O Olhar Mais Azul

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Sinopse

O romance de estreia de Toni Morrison, agora publicado pela primeira vez em Portugal, leva-nos até ao Ohio da década de 1940, mas é, ampla e surpreendentemente, mais atual do que nunca.

Pequena, pobre, desprezada e negra - aliás, a que tem a pele mais escura de toda a escola -, assim é Pecola. Todas as noites, Pecola reza para ter apenas uma coisa: olhos azuis, como as raparigas brancas privilegiadas, como as bonecas de brincar, como as atrizes dos filmes. O sonho de Pecola, que cresce no Ohio dos anos 1940, não encontra espaço para se realizar, e o olhar que o mundo tem sobre ela e que Pecola tem sobre o mundo está longe de poder mudar. Porém, o desejo da primeira protagonista de Toni Morrison é o corolário de algo mais fundo, visceral, maior.

No seu livro de estreia, a vencedora do Prémio Nobel da Literatura parte da história de Pecola para explorar temas como o conceito de beleza imposto, a voz truncada das mulheres, a ascensão social viciada ou a infância demasiado cedo perdida. Com a elegância e a subtileza a que nos habituou, Toni Morrison assina um romance em que a voz de uma criança negra ecoa, poderosa e inalterada, no século XXI.

Tradução de Tânia Ganho.

Detalhes

  • Título Original The Bluest Eye
  • Categoria Ficção
  • Sub-categoria Romance Contemporâneo
  • ISBN 9789722370769
  • Nº de Páginas 192
  • Data de Lançamento 3/2023
  • Dimensões 230 x 150 x 13 mm
  • Formato Capa Mole
  • Peso 234g

Críticas

  • «Este romance é poesia no seu estado mais puro.»The New York Times
  • «O Olhar Mais Azul contém um universo inteiro - o de uma menina negra - e merece toda a nossa atenção.»Newsweek
  • «Descobrir uma autora como Toni Morrison é um prazer raríssimo.»The Washington Post
  • «Mais do que uma simples história, este é um livro que confronta o conceito de beleza.»The Guardian
  • «Profundo e poderoso.»The Detroit Free Press
  • «O fascínio que a escrita de Toni Morrison exerce sobre os leitores decorre, em grande medida, da prosa sinestésica e, a espaços, ritmada, cujo tom lembra Faulkner e Emily Dickinson.»The Times Literary Supplement