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«As Sete Irmãs», de Lucinda Riley

«As Sete Irmãs», de Lucinda Riley

Se procura uma série envolvente e viciante, na qual a trama familiar é o ponto de partida para momentos épicos em vários lugares e épocas, tem o livro perfeito nas mãos. Prepare-se para viver amores impossíveis, sonhos sem limites e surpresas impressionantes.

 

«O talento da autora é extraordinário, e a prova maior disso mesmo é a forma como escreve estes romances épicos, onde história real e imaginada se misturam.» Booklist 

Maia D’Aplièse, a filha mais velha do misterioso Pa Salt, tem uma vida tranquila: isolada na casa de família no lago Genebra, na Suíça. Mas, um dia, o chão abre-se sob os seus pés. A notícia da morte do pai, que adotou Maia e as suas cinco irmãs em pontos diferentes do mundo, deixa-a completamente desfeita.


Porém, antes de morrer, Pa Salt deixou pistas às seis filhas sobre as origens de cada uma. Maia, abalada com a perda do pai, não consegue também lidar com o reaparecimento de um antigo namorado - é demasiado. Resolve, então, seguir as pistas de Pa Salt - uma carta, coordenadas geográfi­cas e um azulejo de pedra-sabão - e rumar ao Rio de Janeiro.

 

 

Carta da Autora:

 

Quando tive a ideia de escrever uma série de livros baseada nas sete irmãs das Plêiades, não sabia onde isso me levaria. Interessei-me muito pelo facto de estas irmãs mitológicas serem, segundo a lenda, mulheres independentes e fortes. Diz-se que foram estas Sete Mães que semearam a Terra — não há dúvida de que, nas suas narrativas, todas foram muitíssimo férteis! — e que tiveram muitos filhos com vários deuses, fascinados pela sua força, beleza, inatingibilidade e misticismo.

 

Eu queria enaltecer as conquistas das mulheres, sobretudo as do passado, quando tantas vezes o seu contributo para tornar o mundo no que é hoje foi ofuscado pelas conquistas dos homens, sempre mais documentadas.

 

No entanto, «feminismo» define-se por igualdade, não dominação, e as mulheres sobre as quais escrevo, no passado e no presente, aceitam que querem e precisam de amor nas suas vidas, embora não necessariamente sob a forma tradicional de casamento e filhos. A série As Sete Irmãs celebra declaradamente a procura infinita do amor e explora as consequências devastadoras quando é perdido.

 

Quando viajo pelo mundo, seguindo os passos das minhas personagens femininas, reais ou imaginárias, para pesquisar sobre as suas histórias, fico sempre emocionada e impressionada com a tenacidade e a coragem das gerações de mulheres que me precederam. Seja na luta contra preconceitos sexuais e raciais de tempos passados, na perda de entes queridos para guerras devastadoras ou doenças, ou na construção de uma nova vida do outro lado do mundo, essas mulheres abriram caminho para que tivéssemos a liberdade de pensamento e de ação de que desfrutamos hoje. E, muitas vezes, temo-la como dado adquirido.

 

Infelizmente, o mundo ainda não é um lugar perfeito, e duvido de que algum dia o seja. Haverá sempre um novo desafio pela frente. Apesar disso, acredito, realmente, que os seres humanos — sobretudo as mulheres — prosperam. Afinal, somos as deusas do multitasking! E todos os dias — com uma mão a guiar os meus filhos e na outra um manuscrito — agradeço o facto de a «liberdade» de ser quem sou ter sido conquistada por milhares de gerações de mulheres notáveis. Trilhando o caminho, talvez regressemos às próprias sete irmãs…

 

Tenho a certeza de que, como eu, haverá uma irmã em particular com a qual cada leitor se identificará mais; outra de quem gostará menos. No entanto, a beleza de escrever sobre estas mulheres é que cada uma tem os seus pontos fortes e fracos. Não temos todos?

 

E depois há Pa Salt, o enigmático pai, cuja personagem só é vista pelos olhos das filhas, em luto após a sua morte. Quem era este homem? E por que razão adotou ele as filhas pelos quatro cantos do mundo?

 

As Sete Irmãs é uma história sobre humanidade: amor, família, alegria, perda, medo e dor. E, acima de tudo, sobre o dom mais importante de todos, aquele que nos mantém vivos durante um sofrimento insuportável: a ESPERANÇA. Espero que gostem de navegar pelas páginas destes romances que escrevi para dar vida aos lugares e às personagens destas histórias.

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