Patrícia Furtado nasceu em Lisboa, em 1977, e desde cedo se assumiu como caixa de óculos sabichona que devorava livros e gostava de fazer um pouco de tudo. Queria ser escritora, cantora ou detetive.

Aos 16 anos, ilustrou o seu primeiro manual escolar e ganhou uma viagem pela Europa com um conto que escreveu. Em 2000, licenciou-se em Design de Comunicação pela FBAUL e conta o ano em que trabalhou a tempo inteiro num atelier de design em Lisboa como o seu único emprego a sério.

Em 2001, mudou-se para Hackney, em Londres, onde deu início à sua atividade independente, tendo como clientes vários artistas, negócios e associações locais, e, posteriormente, marcas como a Häagen-Dazs e a Tropicana.

Regressou a Lisboa em 2006 e passou uma temporada no The Lisbon Studio, altura em que se dedicou ao trabalho de ilustração, tanto para jornais e revistas como para editoras, sobretudo de livros infantojuvenis. Ilustrou livros de Nuno Markl, Valter Hugo Mãe, Alice Vieira, Álvaro de Magalhães, António Mota e Rosário Alçada Araújo, entre outros.

Em 2013, publicou o Café Patita, um livro de receitas, e, em 2020, publicou o primeiro volume das aventuras da bruxa Matilde, Matilde e a Cidade das Portas Mágicas. Neste momento, já conta com sete livros publicados. Canta diariamente, mas o seu único público é o filho de quatro anos. E é demasiado distraída para alguma vez vir a ser detetive.