A 4 de agosto de 1578, numa tentativa irrefletida de resgatar Marrocos das mãos dos infiéis, o rei de Portugal, D. Sebastião, conduziu as suas tropas para o massacre e ele próprio encontrou a morte. Dezasseis anos mais tarde, D. Sebastião reerguer-se-ia de entre os mortos. Num dos maiores embustes da história de Portugal, Gabriel de Espinosa, pasteleiro de profissão e antigo soldado - sob as orientações de um eminente frade português -, apareceu numa vila conventual espanhola fazendo-se passar pelo monarca desaparecido.
Os responsáveis, bem como um vasto conjunto de freiras, monges e criados, foram presos e interrogados durante quase um ano, enquanto um grupo de juízes tentava deslindar a história - mas os culpados viriam a morrer deixando muitas perguntas sem resposta.
O Pasteleiro Que Queria Ser Rei de Portugal relembra esta conspiração, marcada tanto pela intriga como pelo absurdo, mostrando-nos como as histórias deste género são urdidas, contadas, postas a circular e aceites como verdadeiras, todas partilhando a esperança ou a crença de que D. Sebastião tinha sobrevivido e iria regressar um dia.
Data de publicação | 08-11-2016 |
colecção | Marcador História |
número na coleção | 7 |
Edição | 2 |
Número de páginas | 336 |
ISBN | 9789898470980 |
Dimensões | 155 * 235 |
Peso | 562 |
Ruth MacKay Ruth MacKay é investigadora. Publicou anteriormente The Limits of Royal Authority: Resistance and Obedience in Seventeenth-Century Castile e «Lazy, Improvident People»: Myth and Reality in the Writing of Spanish History. ver mais |

«Um pasteleiro de origens obscuras convence Ana de Áustria, de que era o seu primo há muito desaparecido, D. Sebastião, rei de Portugal. O Pasteleiro Que Queria Ser Rei de Portugal é um importante tributo para os registos históricos e uma narrativa empolgante.»

GEOFFREY PARKER, AUTOR DE PHILIP II
«Um fascinante estudo da história de Portugal. Ruth Mackay apresenta uma síntese lúcida de material histórico intrigante e explica como a lenda do regresso do rei D. Sebastião fornece uma base para compreender as intrincadas relações políticas e culturais entre Portugal e Espanha no início da era moderna.»

JOSIAH BLACKMORE, UNIVERSIDADE DE TORONTO
«Brilhantemente escrito e organizado. Um verdadeiro prazer para o leitor.»

RICHARD L. KAGAN, UNIVERSIDADE JOHNS HOPKINS
«Ruth Mackay recorre a uma profusão de materiais inéditos recolhidos em diversos arquivos, a que acresce uma enorme variedade de fontes primárias impressas ? crónicas, tratados espirituais, relatórios de embaixadores, entre outras ? para nos proporcionar uma nova perspetiva sobre a arrebatadora história do pasteleiro de Madrigal.»

RICHARD L. KAGAN, UNIVERSIDADE JOHNS HOPKINS

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de Anónimo em 2018
Um livro que me fez rir e a mesmo tempo avaliar, todo o trabalho de pesquisa feito em relatos e fund...
Um livro que me fez rir e a mesmo tempo avaliar, todo o trabalho de pesquisa feito em relatos e fundamentos, não deixando por isso de se tornar, ao mesmo tempo, um livro divertido que até se torna engraçado. Um misto de verdades bem explorada e um sentido de humor que nos faz rir um pouco. Gostei de deste " Pasteleiro".
Um livro que me fez rir e a mesmo tempo avaliar, todo o trabalho de pesquisa feito em relatos e fundamentos, não deixando por isso de se tornar, ao mesmo tempo, um livro divertido que até se torna engraçado. Um misto de verdades bem explorada e um sentido de humor que nos faz rir um pouco. Gostei de deste " Pasteleiro".