Archeologia Ad Usum Animae

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Sinopse

Ruy Cinnati (Londres, 08.03.1915 - Lisboa, 12.10.1986) licenciou-se pelo Instituto Supe-rior de Agronomia de Lisboa em 1941 e estudou Etnologia e Antropologia em Oxford. Desempenhou as funções de meteorologista aeronáutico da Pan-American Airways, e foi chefe de gabinete do governador de Timor, onde desenvolveu uma intensa actividade como fitogeógrafo fazendo várias descobertas, o que levou à classificação, na Holanda, de duas plantas com o seu nome. Mais tarde foi nomeado chefe dos Serviços de Agricul-tura do Governo de Timor. Foi em 1956 que começou o seu trabalho de investigador na Junta de Investigação do Ultramar. Regressa a Timor (1961 a 1963), fazendo um juramen-to de sangue com duas famílias timorenses. A apartir de 1966 encontrou-se proibido de voltar a Timor, instalando-se definitivamente em Lisboa no ano seguinte, numa casa perto da Praça do Príncipe Real. Os seus primeiros versos são publicados no Colégio Nun’Ál-vares (1932), revelando-se, desde logo, um espírito atento, particularmente interessado pela natureza, fonte primeira de uma vida imaginária e de toda a sua aventura espiritual. Com Ossobó (1936), Cinatti alcança uma naturalidade habilmente conseguida, captando o efémero, o fugidio e o transitório numa poesia rigorosa, plena de sonoridades e ritmos de grande beleza. Com José Blanc de Portugal e Tomás Kim coordenou (1940 a 1953) a revista Cadernos de Poesia, projecto ao qual se junta Jorge de Sena. Em 1942, paralela-mente, criou a revista Aventura, cujos cinco números saem até 1944. Colaborou ainda noutros jornais e revistas, entre os quais o jornal Acção. Poeta sempre em busca de si próprio, questiona, de forma sistemática, as suas convicções, angustiando-se nas dúvi-das e incertezas, revelando muitos dos seus poemas renovada fidelidade à esperança de redenção do Homem através da fé religiosa e do amor, encarando como uma disponibi-lidade para ler o mundo e os outros, sempre na certeza da existência de um mistério essencial do ser, a génese da sua criatividade. Ruy Cinatti poeta é hoje considerado ímpar na literatura portuguesa deste século, pelo compromisso apenas assumido consigo próprio, pelo tipo de imaginação enleada no real, pelo génio aventureiro de português andarilho, homem de acção e místico, inventor de uma toada nova e de um ritmo aparen-temente simples, geradores de uma obra admirável.

Detalhes

  • Título Original ARCHEOLOGIA AD USUM ANIMAE
  • Categoria Ficção
  • Sub-categoria Poesia/Teatro
  • ISBN 9789722326698
  • Nº de Páginas 176
  • Data de Lançamento 10/2000
  • Dimensões 185 x 115 x 10 mm
  • Formato Capa Mole
  • Peso 176g